Preencha seus dados para entrarmos em contato.
Você já ouviu falar na cozinha afetiva? Talvez, não conheça esse assunto por esse nome, mas a seguinte situação deve ter sido vivenciada: bolos, massas e tortas preenchendo um bom café da tarde na casa da vó. Fomos ensinados a aceitar a salada no almoço, mas sem apreciá-la da mesma forma que um doce. Afinal, quem de nós já viu uma salada no café preparado pela avó?
Assim, o açúcar foi ganhando protagonismo em nossas memórias, ao contrário da comida saudável, que virou uma espécie de obrigação. Só que não precisa ser assim: podemos criar memórias afetivas com a comida do dia a dia, colocando frutas, verduras e legumes no cardápio. À medida que crescemos, nosso paladar muda e amadurece, assim como a consciência relacionada à saúde. Então, por que não criar uma memória afetiva a partir de alimentos como um bolo de banana com pouco açúcar? Ou quem sabe um bolinho salgado de brócolis? Estas são alternativas que, desde cedo, ajudam a educar sobre o poder da alimentação saudável.
Para quem tem filhos, cozinhar com as crianças é uma excelente estratégia: é uma brincadeira que funciona para construir boas lembranças em relação ao que se consome. Entenda quais as preferências do seu pequeno, varie as texturas e formatos oferecidos para que ele conheça os alimentos in natura. Adequar os alimentos mais nutritivos aos formatos que a criança mais aceita é fundamental na hora de criar as memórias afetivas. Quase ninguém gosta de todos os tipos de alimentos, por isso é importante testar, incluindo todos os grupos de alimentos.
Se você tem dificuldade em consumir uma salada, comece em pequenas quantidades. Não force e comece aos poucos. Aposte em alimentos saborosos, bem temperados e que são um passo a mais para comer bem.
Já se perguntou por que a criança assiste várias vezes o mesmo episódio de desenho animado? É porque, principalmente abaixo dos 6 anos, está em uma fase de assimilação. A criança é como uma esponja que absorve todas as novidades ao seu redor.
Para ela, nada passa despercebido. Portanto, a atitude dos pais faz toda a diferença nesse momento. Ensinar pelo exemplo é o melhor caminho.
Além da família toda precisar se alimentar saudável, é importante que também não existam as chantagens relacionadas à comida. No estilo “só pode brincar se comer tudo” ou “se comer a salada ganha o doce”.
Nessas situações estão enraizados os principais transtornos alimentares e compulsivos desenvolvidos ao longo da vida. O ser humano grava no subconsciente esse sistema de recompensa onde após uma situação desagradável pode descontar as frustrações na comida.
Ao ensinar que comer saudável pode ser gostoso, a família evita que a criança desenvolva esse problema futuro. Se a comida que faz bem ao corpo também é deliciosa, o argumento de que um docinho é algo para quem merece porque se comporta perde todo o sentido.
Assim que criamos memórias afetivas com a comida saudável.
Este site informa: usamos cookies para personalizar anúncios e melhorar a sua experiência no site. Ao continuar navegando, você concorda com a nossa Política de Privacidade.